3. Congresso Operário Brasileiro - Associação Gráfica do Rio de Janeiro


Impresso sobre o 3o Congresso Operário Brasileiro (1920) "offerecido
pela Associação Graphica do Rio de Janeiro". 


Os trabalhadores gráficos, o setor mais intelectualizado da classe operária pela natureza de sua atividade laboral, tiveram desde o século XIX no movimento operário brasileiro um papel de vanguarda entre as categorias profissionais mais conscientes e combativas. As primeiras notícias de lutas operárias "remontam a 1858, quando os tipógrafos do Rio de Janeiro entraram em greve reivindicando aumento de salários"(1). No início do século XX, os trabalhadores gráficos impulsionam a imprensa anarquista e as organizações operárias por todo o Brasil afirmando a luta por salários e condições de trabalho como momento da luta de classe, da luta contra o capital, seus representantes e suas organizações e instituições. Para os socialistas libertários a organização do movimento operário significava a luta pela emancipação dos trabalhadores como projeto histórico global contra a exploração e a dominação capitalista, contra a servidão salarial e a opressão pelos diversos aparelhos estatais materiais e ideológicos: polícia, judiciário, imprensa comercial, igreja, etc.

Carlos Malavoglia





O Boletim da Comissão Executiva do 3o Congresso Operário pode ser consultado

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